terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

- com que espada fez isso?
 - com a sua - respondi Lúcio - peguei no quarto.
 - você é rápido. - elogiou ele - temos que pegar o pó e esfregar na espada e queima-la. - ele olhou em sua volta - cade a espada?
 - ja fiz isso, coloquei fogo na espada.
 - rápido. - arqueou ele - temos que queimar o corpo.
 - ele não tem rastreador?
 - acho que ñ. cavaleros negros costumam ñ ter.
 - tomara. se não eles já saberiam.
 - leve ao meu quarto.
 - não é melhor flutuar o corpo dele?
 - você consegue?
 - não sei.
 - tente.
 mentalizei em minha mente a imagem do corpo da quele homem na cadeira, sem cabeça.
 "Flutualli" imaginei.
 o corpo de Reford flutuou sobre a cadeira, ele ficou ereto como acontecera comigo na noite anterior, levantei as minhas mãos e movimentei-as como o seu corpo deveria se mecher, o corpo subiu as escadas vinte centímetros do chão, virou o corredor entrando no segundo andar, continuei com os braços estendidos e o levei ao quarto de frente ao banheiro, as portas se abriram sem nenhum toque.
 o corpo entrou esbarrando na porta, mas continuou intacto.
 - jogue o no chão, no tapete. - falou Lúcio que me seguia desde a sala.
 ao chegar do corpo sobre o tapete, larguei posição de braços estendidos e os relaxei.
 - consegue? - ele separou os dedos das mãos e os soprou, como um sopro de dragão, chamas foram jogadas, todos os seus dedos pegavam fogo e ele ñ se preocupava, em nenhum momento.
 ele apontou seus dedos para o corpo que pegou rapidamente o fogo.
 ficamos ali durante umas 2 horas esperando o corpo queimar, até que queimou por completo.
 o Cavalero Negro, Reford, ñ existia mais.
 …ele não está aqui. - ele olhou em direção o teto, e pude ver seu pensamento, ele não via mais as duas camas. bloqueei seus pensamentos e visões.
 - posso ver o quarto?
 - sim. depois que Émen trazer um copinho de sangue para você.
 - então eu espero.
 Émen logo foi vista com uma bandeija marrom nas mãos, caminhou alegremente até Reford, e lhe deu uma xícara com sangue.
 Lúcio vendo o entertimento dele com Émen, fez a espada se desprender e ser levada até a bera da porta de entrada.
 - o que vai fazer com a minha espada, Lúcio?
  ele tirou o capuz da cabeça revelando sua aparencia, seu rosto era pálido, os olhos eram azuis, ele rodava na ponta dos dedos, madeizas de seu cabelo loiro.
 - estou vendo.
 - cade a sua?
 - esta no meu quarto.
 - podemos ir agora?
 - a espada.
 - pode pendurar no espadero.
 Lúcio levantou-se e pendurou a espada que estava em suas mãos no espadero.
 um grito agoniado.
 quando Lúcio viu, a cabeça de Reford estava se desfazendo como lenha, estava toda cinza, a perfeição de seu rosto sumira.
 agora a espada de Lúcio estava encravada no pescoço de Reford.
 e sem demorar muito, a cabeça de cinzas separou- se do pescoço e caiu ao chão, rolando ate os pés de Émen que ainda estava na sala.
 ela se desfez.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

- agora que já está tudo esclarecido. - entreguei o martelo a ele - voce é… de qual classe dos vampiros?
 - salilens. - ele falou martelando a gaveta - voce é de qual?
 - sou, nord.
 - o que os nords, tem, que poderes?
 - os mais poderosos. os nuncks, não lidam com os poderes da mente. os mais poderosos são os Vungoris, eles são mais poderosos do que os magos, por isso lidera a classe.
 ele arrumava com perfeição a gaveta do criado mudo, cada vez mais perfeito.
 - quem são os poderosos chefoes dos Vampiros?
 - os Lamias. sao dez. agora são nove.
 - mentiu pra mim sobre os Salilens?
 - não. sou desintegrado dos Lamias, só sou um Salilens pois tenho poderes em movimentação.
 - e Reford, sabe que ele vem?
 - Reford?
 - é. o Cavalero Negro dos Lamias.
 - um Cavalero Negro em Hert? não tem restrições?
 - não. John Gilbeart, acabou de tirar as restrições.
 - o primeiro ministro dos normais?
 - sim. para ativar a ligação da rede.
 - daqui a quanto tempo ele vai chegar?
 - cinco minutos.
 - ele vem com seus amigos?
 no meu pensamento vago, vinha somente em homem, de pele clara. pálida. trazendo uma espada de prata no meio da longa veste preta.
 - não. ele vem sozinho.
 - ainda bem, não tem sangue o suficiente na geladeira para servir três Cavaleros Negros famintos.
 - ele já esta no gramado.
 - abre a porta.
 - não! ele vai te matar.
 - mate ele antes. - ele obiservou pela a janela - pegue a sua espada e corte o pescoço. se esconde.
 Reford já estava em frente a porta, sua capa deslizou em seu braço, quando ele o levantou e apertou a campainha.
 - Reford Newather. que praser. - falou Lúcio quando abriu a porta.
 ele estendeu o braço e abriu a mão o cumprimentando.
 ele entrou dentro da casa.
 - pode deixar a espada no espadero. não vai ter necessidade de usa-la.
 - ah, claro.
 ele tirou a espada do meio das vestes e a colocou pendurada em um prego envergado.
 - o que posso ajudar?
 - os Lamias pediram que eu viesse aqui e conhecer o Vungoriano que anda por Hert, estou passando de casa em casa, procurando por ele…

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

CAPITULO 5: MATROIDE
como fossem balas recém disparadas, Émen e Lúcio correram ao quarto, ainda com vestes de dormir, eles pareciam espantados vendo eu ao chão e Karter virado me olhando, ençopado de suor.
- o que aconteceu? - perguntou Lúcio.
ele nos olhava friamente.
- o que aconteceu? - insistiu ele ainda nos olhando.
nos levantamos, sem a nossa vontade, nossos corpos foram levados a sala onde uma bola de cristal estava luminosa sobre a mesa de centro.
Émen estava sentada em uma poltrona olhando nossos corpos flutuarem ao meio da sala, eu fui posto no sofá enfrente a Émen, e o corpo de Karter foi colocado na poltrona ao lado.
- agora conte-nos o que aconteceu. - falou a voz doce e brutal de Émen me olhando frenéticamente.
- conte. conte pra madame Matróide o que aconteceu, em sua visão. - a voz soava no ar, sem dona, somente a luz da bola de cristal e um ardo vazio dentro dela.
- é melhor voce contar - opinou Karter me olhando.
seu olhar foi dirigido a bola de cristal.
- então conte a mim. - falou novamente a voz.
-eu não conseguia dormir - falei - então olhei a Karter e vi ele soar, encostei nele e vi o seu sonho.
- como pode ser? - falou a voz - um garoto tão mentiroso.
- não estou mentindo - retruquei.
- então porque falou que ele estava sonhando? sendo...
"Matroide, ele não sabe o quem somos" falou o pensamento claro da senhora Émen.
- isto não vem ao caso - continuou ela - o que você é, pra invadir sonhos de pessoas assim?
ouve-se silêncio e a voz calou no ar, sem deixar rastros.
ate que eu o cortei, depois de uma continua fitada de Émen a mim.
- Vungoriano. eu sou um Vungoriano.
- não pode ser. - ouvi os rumores mentalizados de Émen e Lúcio. Já o de Matróide eu ouvi com meus própios ouvidos.
- mentiroso. Vungorianos estão estintos! - ela pausou - foram banidos daqui. sua raça trazia muitos perigos, eles foram banidos. - a voz de Matróide era revoltante, como se fosse um ponto a perder a vida em uma guerra.
- descobriram da pior maneira, que quem vocês criam é um monstro.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

… somente a capa branca a cobria, e um colar prata, com pingente vermelho, destacava de sua pálidez incomum. rosto perfeito sem nenhuma imperfeição se quer. os cabelos loiros, estavam presos sobre o capuz da capa, mas mesmo assim escapava madeixas rebeldes.
todos ficaram em silêncio pois sua voz se expandia no ar, dando eco, por onde passava no meio daquele gelo todo.
- nunca - respondi.
ela me olhou novamente, e nossos olhares se encontraram no ar.
- então mate-os. - ordenou ela.
na onde tudo era branco, ficou preto e vermelho, sem excessão de nenhum lugar.
várias gritarias, e som de cristais quebrando no ar.
quando uma pessoa chegava perto de outra, seus corpos eram partidos ao meio, ou tiravam suas cabeças, ou até mesmo, enfiavam adagas de prata, no peito ou na cabeça.
logo eles ateavam fogo, nos corpos que viravam pó, assim que uma adaga os perfuravam.
enfim só sobrou eu e a menina, de pé, o restante tudo ao chão caídos, virando pó, e ficando pelo o chão branco, o enegrecendo.
ela não esperou nossos olhares se desviarem, e logo, estalou os dedos, sem mais fazer nada, ela subiu no céu, como um trovão prata. sumindo de vista.
nossos gritos foram abafados pelas quatro paredes do quarto...

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

"é só por um tempo" falou a voz de Lúcio.
logo a luz se apagou e eu avancei ao banheiro, deixando gotas de sangue espalhadas pelos o corredor do segundo andar.
empurrei a porta do banheiro, e avistei a pia branca, sobre um armário de madeira escura.
abri ele puxando suas portas, peguei a morfina reduzida, e a passei no dedo. estava agaixado. levantei, me vendo no espelho, e enrolei o esparadrapo que estava sobre a pia nos dedos, morfinados.
quando voltei ao quarto Karter já estava deitado e já tinha arrumado as camas, seus olhos estavam fechados, dormindo sem roncar, imóvel. apaguei a luz e deitei na cama ao lado.
não conseguia ficar de olhos fechados por muito tempo, fiquei a noite inteira acordado, com os olhos regalados, olhando o teto branco, sem teias de aranhas, mas com gesso em todos os cantos.
me virei em direção a escrivaninha que separava as duas camas, e observei um pote branco, com um pó azulado escrito "Teonderrebug" solução fecha prego a base de camomila.
novamente me virei ao teto.
olhando para algumas estrelas e a luz do luar que refletia no guarda-roupas, que normalmente estava cheio.
não me mechi por segundos, escutando uma voz, várias vozes, soarem no ar e quando olhei a Karter ele estava emsopado de suor, seu cabelo estava caído. manso.
seu travesseiro estava inundado, e sue corpo estava rebelde se rebatendo.
vibrando.
sem parar, ele levava as mãos a barriga - tambem ensopada.
levantei-me.
andei devagar ate ele, estendi meu braço em sua direção, e toquei a sua testa.
" em um longo território enevuado, várias pessoa de capas pretas vinham em minha direção, meu grupo estava composto de cem pessoas, revestidas de capas vermelhas que rastejavam ao chão a cada passo dado.
- entregue-se. - falou uma menina branca. a única que se detacava em meio aos outros de capas pretas.
seus olhos eram escuros, e sim, um orifício escuro, negro, sem nenhuma outra pigmentação, somente um escuro vazio, que olhava diretamente em meus olhos.
ela não pisava ao chão...